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Qual o risco para quem compra uma opção?

O risco relacionado à compra de opções é limitado. O risco máximo de quem compra um contrato de opção (de venda ou de compra) limita-se à perda do valor integral do prêmio pago ao vendedor na data de vencimento das opções.

Quem compra uma opção, compra um direito: o direito de negociar (comprar ou vender) determinado ativo-objeto. O titular (comprador) de uma opção apenas executará este direito se valer a pena financeiramente. Caso contrário, assumirá o prejuízo relacionado a sua compra, ou seja, perderá o valor pago ao vendedor sem ter feito uso de seu direito. Mesmo assim, há sempre a possibilidade de negociar esse direito no mercado de opções, revendendo-o a outra pessoa até a data de vencimento do contrato. O que torna este tipo de investimento uma operação de risco é o fator tempo. Todo contrato de opção tem um prazo de validade. Após este prazo, a opção expira perdendo completamente o seu valor (a opção vira pó).

 

Qual o risco para quem compra uma opção de compra?

Quem compra uma opção de compra adquire o direito de comprar determinado ativo até a data de vencimento do contrato de opção. Este investidor (titular do contrato de opção) pode lucrar de duas maneiras: vendendo este contrato a um valor superior ao preço pago para adquirí-lo, ou executando o seu direito de compra para, posteriormente, revender o ativo-objeto a um valor superior ao preço de exercício. Ambas situações apenas ocorreriam se a cotação do ativo-objeto valorizar-se no mercado durante o período de validade do contrato.

O risco reside exatamente neste ponto: a cotação do ativo-objeto da opção pode desvalorizar-se até a data de vencimento do contrato. Caso isso ocorra, não valerá a pena para o titular da opção exercer o seu direito de compra, e a cotação da opção no mercado será menor do que o valor dispendido para a sua aquisição. Ambos os casos acarretarão em prejuízo para o investidor.

Este prejuízo é limitado ao valor total pago para aquisição das opções, ou seja, limitado ao valor do prêmio.

Digamos que a ação do banco Bradesco esteja sendo cotada a R$ 30,00 em 1 de Agosto e a opção de compra desta ação, com preço de exercício de R$ 34,00 e vencimento em 22 de Agosto, esteja sendo negociada a R$ 0,36 (prêmio). Opções são sempre negociadas em lotes de 100 contratos, portanto para comprar um lote dessas opções você precisaria desembolsar R$ 36,00 (= 100 x R$ 0,36). Este valor não considera outros custos como taxa de corretagem, taxa de registro, taxa de liquidação etc). Após duas semanas, a ação passou a ser cotada a R$ 27,00. Como a cotação da ação afastou-se do preço de exercício da opção (R$ 34,00), esta também se desvalorizou e passou a ser negociada a R$ 0,14. O lote de opções passou a valer R$ 14,00 (= 100 x R$ 0,14). Isso representa um prejuízo maior que 50% em apenas 2 semanas, contra uma desvalorização de 10% da ação. Faltando poucos dias para a data de vencimento das opções de Agosto, dificilmente este cenário será revertido. Não há motivos para o titular da opção exercer o seu direito de compra, uma vez que é muito mais vantajoso a compra do ativo-objeto diretamente no mercado à vista (R$ 27,00 x R$ 34,00). Revendendo a opção de compra no mercado, o investidor receberá R$ 14,00 contra os R$ 36,00 pagos para a sua aquisição. Se decidir aguardar por uma melhora do cenário até o dia do vencimento das opções, correrá o risco de ver os seus contratos virarem pó, e amargar um prejuízo de R$ 36,00 – o valor total pago pelo prêmio.

 

Qual o risco para quem compra uma opção de venda?

Quem compra uma opção de venda adquire o direito de vender determinado ativo na data de vencimento do contrato de opção. Este investidor (titular do contrato de opção) pode lucrar de duas maneiras: vendendo este contrato a um valor superior ao preço pago para adquirí-lo, ou executando o seu direito de venda para, posteriormente, recomprar o ativo-objeto a um valor inferior ao preço de exercício. Ambas situações apenas ocorreriam se a cotação do ativo-objeto desvalorizar-se no mercado durante o período de validade do contrato. O risco reside exatamente neste ponto: a cotação do ativo-objeto da opção pode valorizar-se até a data de vencimento do contrato. Caso isso ocorra, a cotação da opção no mercado será menor do que o valor dispendido para a sua aquisição, acarretando em prejuízo para o investidor.
Este prejuízo é limitado ao valor total pago para aquisição das opções, ou seja, limitado ao valor do prêmio. Vale lembrar que muitos investidores adquirem contratos de opção de venda para proteção (operações de hedge), limitando a desvalorização de seu patrimônio em um cenário de baixa da cotação dos ativos de sua propriedade.

Digamos que a ação do banco Bradesco esteja sendo cotada a R$ 30,00 em 1 de Agosto e a opção de venda desta ação, com preço de exercício de R$ 26,00 e vencimento em 22 de Agosto, esteja sendo negociada a R$ 0,10 (prêmio). Opções são sempre negociadas em lotes de 100 contratos, portanto para comprar um lote dessas opções você precisaria desembolsar R$ 10,00 (= 100 x R$ 0,10). Este valor não considera outros custos como taxa de corretagem, taxa de registro, taxa de liquidação etc). Após duas semanas, a ação passou a ser cotada a R$ 35,00. Como a cotação da ação afastou-se do preço de exercício da opção (R$ 26,00), esta também se desvalorizou e passou a ser negociada a R$ 0,01. O lote de opções passou a valer R$ 1,00 (= 100 x R$ 0,01). Isso representa um prejuízo maior que 90% em apenas 2 semanas. Faltando poucos dias para a data de vencimento das opções de Agosto, dificilmente este cenário será revertido. Revendendo a opção de venda no mercado, o investidor receberá R$ 1,00 contra os R$ 10,00 pagos para a sua aquisição. Se decidir aguardar por uma melhora do cenário até o dia do vencimento das opções, correrá o risco de ver os seus contratos virarem pó, e amargar um prejuízo de R$ 10,00 – o valor total pago pelo prêmio.

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